GRANDES VINHOS: Chateau Léoville-Las Cases 1982 e La Rioja Alta Gran Reserva 890 1995

Primeira degustação do ano, com um magnífico painel: Chateau Léoville-Las Cases 1982, La Rioja Alta Gran Reserva 890 1995, Chateau Cos d'Estournel 2002, Pio Cesare Barbaresco 1992...

Mas de Cadenet Vin Cuit de Provence: UM VINHO COZIDO!

A vinícola Mas de Cadenet fica localizada na Provence, com suas vinhas em terrenos secos e pedregosos ao sul do maciço de Sainte-Victoire, região com grande amplitude térmica e bastante vento, que protege...

GRANDES VINHOS: Chateau Cos d'Estournel 2002 e Pio Cesare Barbaresco 1992

Dando continuidade ao post da semana passada, comento hoje sobre outros dois vinhos incríveis: Chateau Cos d'Estournel 2002 e Pio Cesare Barbaresco 1992...

ESVAZIANDO A ADEGA: CABERNET SAUVIGNONS 2002

Realizada no último sábado, dia 11 de fevereiro, no restaurante Extravirgem, a primeira degustação “Esvaziando a Adega” de 2012! Os vinhos foram generosamente cedidos...

Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2003

Situada na margem direita do Rio Douro, entre a Régua e o Pinhão, a Quinta do Crasto é uma propriedade com cerca de 130 hectares, dos quais, 70 são ocupados por vinhas...

31 de ago. de 2012

Toscanos no Armanda Restaurante




O Armanda Restaurante está localizado em uma moderna casa projetada pelo arquiteto Naoki Otake, na esquina da Rua Bela Cintra com a Alameda Franca. Privilegiado a madeira e a transparência do vidro, o ambiente é elegante, confortável e muito acolhedor. Um diferencial que achei bem bacana no restaurante é o “Menu Petit”, ou seja, pratos com uma porção equivalente a um terço da convencional, ideais para degustações, pois podemos fazer diversas combinações em um mesmo jantar!


Os Vinhos e os Pratos:

Começamos com o “I Mori Bianco Toscana IGT 2010”, produzido com as castas Chardonnay e Manzoni Bianco (cruzamento entre Riesling e Pinot Bianco). Visual amarelo palha com reflexos esverdeados. Aromas de flores brancas, frutas tropicais e amêndoas. Boca estruturada, fresca, leve untuosidade, acidez média, e boa persistência.

Acompanhou as duas entradas:

 Canudinho de Atum e Salmão: Crocantes e saborosos, foram muito bem com o vinho!

Carpaccio de Filé Mignon: Servido com molho de mostarda, lâminas de parmesão e folhas de rúcula. Impecável. A estrutura do I Mori Bianco fez seu papel e o vinho acompanhou bem o prato.


O segundo vinho provado foi o “I Mori Chianti Colli Fiorentini 2009”. Visual vermelho rubi. Nariz fresco, com aromas de frutas vermelhas, balsâmico e especiarias. Na boca é vibrante, com boa acidez, taninos firmes, corpo médio e boa persistência.


O escolhido para acompanhar os pratos principais foi o “Canneta Sant’Antimo Rosso 2009”. Corte de 60% Sangiovese e 40% Cabernet Sauvignon.Vermelho rubi. Aromas complexos de frutas vermelhas, especiarias, notas florais e alcaçuz. Boca envolvente e elegante, taninos redondos, acidez fresca, bom corpo e longa persistência.

Primeiro pedimos um Lombo Suíno na porção “petit”, que nem é tão “petit” assim, pois vem muito bem servida! A carne estava deliciosa, muito macia e saborosa, e o vinho casou perfeitamente com os ingredientes!

O último prato foi um Bife Ancho. Formidável, no ponto certo, extremamente suculento e saboroso. As batas rústicas também estavam ótimas! A estrutura, os taninos e a boa acidez do Sant’Antimo Rosso combinaram plenamente com o prato!



*O Armanda Restaurante fica na Alameda Franca, 1368, São Paulo, SP.

*Os vinhos I Mori e Canneta são trazidos pela Punto Vino Importadora - Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 3780, São Paulo, SP

21 de ago. de 2012

Azienda Rizzi e Seus Fantásticos Barbarescos!


A importadora Punto Vino apresentou, na noite do dia 9 de agosto, sua recém chegada linha de Barbarescos, juntamente com um Chardonnay, um Dolcetto e um Barbera D’Alba, todos produzidos pela “Azienda Vitivinicola Rizzi”.


Crus de Barbaresco

Fundada em 1974 por Ernesto Dellapiana, a “Azienda Rizzi” se estende por aproximadamente 35 hectares, dos quais 15 dedicados exclusivamente ao cultivo da Nebbiolo, sendo o restante dividido em vinhas de Dolcetto, Barbera, Freisa, Moscato, Chardonnay e Pinot Nero. Contidas nestes 15 hectares, estão quatro zonas especificas de Barbaresco, onde se localizam vinhedos de excepcional qualidade, os chamados “Crus”. Dos 65 vinhedos classificados oficialmente, fazem parte da “Azzienda Rizzi” os seguintes: Cru Rizzi, Cru Nervo, Cru Pajorè e Cru Manzola.


Os vinhos:

Rizzi Langhe Chardonnay 2011: Ernesto Dellapiana foi um dos pioneiros no plantio da uva Charndonnay em Langhe. Visual amarelo palha com reflexos esverdeados. Aromas de frutas tropicais, flores brancas e notas cítricas. Na boca é fresco, com vibrante acidez e mineralidade, e boa persistência.


Dolcetto d’Alba e Barbera d’Alba

Rizzi Dolcetto d’Alba 2011: Vermelho rubi brilhante. Nariz intenso, com notas florais, frutas vermelhas e alcaçuz. Boca equilibrada, jovem, com taninos presentes e boa acidez. Ideal para massas e carnes brancas.

Rizzi Barbera d’Alba 2009: Vermelho rubi brilhante. Aromas de frutas vermelhas, rosas e especiarias. Na boca é macio, frutado, com boa acidez, taninos redondos e boa persistência.


Barbaresco “Rizzi”, Barbaresco “Boito” e Barbaresco “Pajorè”

Rizzi Barbaresco “Rizzi” 2007:  Cor vermelho granada brilhante. Nariz complexo, aberto, dos três Barbarescos provados, o mais “feminino”, muito floral, com notas de alcaçuz, especiarias e frutas vermelhas. Boca extremamente elegante, fresca, corpo médio, acidez e taninos em harmonia e longa persistência.

Rizzi Barbaresco “Boito” 2007: Vermelho granada. Aromas de frutas vermelhas, tabaco, especiarias e balsâmico. Estruturado e complexo, na boca revela taninos refinados, ótima acidez, bom corpo é formidável persistência. Barbaresco austero e poderoso, com grande potencial de guarda!

Rizzi Barbaresco “Pajorè” 2007: Visual vermelho granada intenso. Nariz vivo e opulento, revelando aromas florais, de frutas vermelhas, couro e alcaçuz. Na boca é fino e harmonioso, com bom corpo, taninos presentes de boa qualidade, acidez gastronômica e final longo e persistente.


* A Punto Vino Importadora está localizada na Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 3780.

17 de ago. de 2012

Vinhos d’Alessandro em Jantar Japonês!


A culinária Japonesa, marcada pelo frescor e textura dos ingredientes, foi a escolhida pela importadora Wine Lovers para harmonizar com seus fantásticos Sicilianos da vinícola d’Alessandro. O encontro ocorreu no excelente São Paulo – Tokyo, e contou com um menu composto por seis pratos deliciosos, graciosamente escoltados pelos vinhos.

A seguir, as combinações propostas:

- D’Alessandro Inzolia 2010 com Shakesalad:

Um vinho leve, fresco e jovem. Aromas de frutas cítricas e flores brancas. Na boca, boa acidez e mineralidade. A leveza do vinho combinou com a delicadeza do prato, composto de salada de pepino agridoce, alga marinha in natura e fatias de salmão semi grelhado.


- D’Alessandro Inzolia 2010 com Vieiras Aburi:




- D’Alessandro Grillo 2010 com Sashimi de Iguarias:

Visual amarelo palha com reflexos dourados. Aroma complexo de frutas tropicais, notas cítricas, e leve amendoado. Ótima estrutura na boca, potente, muito fresco, mineral, com final longo e persistente. Vinho branco extremamente gastronômico! Casou muito bem com o prato sugerido e também com as Vieiras servidas anteriormente!


- D’Alessandro Nero D’Avola 2009 e Atum com Enguia Quente:

Visual vermelho rubi. Muito aromático, com notas de frutas negras, especiarias, terroso e leve balsâmico. Na boca é complexo, exibindo ótima acidez, taninos presentes, corpo médio e boa persistência. Fino e elegante, acompanhou de forma primorosa o prato sugerido.


- D’Alessandro Catarrato com Seqüência de Sushis:

Amarelo palha com reflexos esverdeados. Nariz fresco e elegante, com notas florais, cítricas e de frutas brancas. Formidável estrutura na boca, acidez gastronômica, boa mineralidade, e média/longa persistência. Vinho ideal para acompanhar peixes e carnes brancas.


- D’Alessandro Nero D’Avola/Syrah 2008 com Kobebeef:

Vermelho rubi intenso. Nariz potente, com notas de frutas negras maduras, tabaco, chocolate e balsâmico. Na boca é encorpado, elegante, com taninos redondos, ótima acidez e longa persistência.


* Os vinhos d’Alessandro são importados pela Wine Lovers.

13 de ago. de 2012

Douro Boys no Consulado de Portugal


O Consulado de Portugal em São Paulo foi o palco da apresentação seguida de degustação dos vinhos dos “Douro Boys”. - Douro Boys, mas quem são eles?
 

Formado por um grupo de empresários do setor do vinho, os Douro Boys decidiram promover, em conjunto, o produto, a região e o país, numa perspectiva comercial, mas também cultural. Antes de serem uma sociedade com objetivos comuns, já formavam um grupo de velhos amigos, em alguns casos ligados por diferentes graus familiares. Ao invés de concorrer entre si de forma irracional, os Douro Boys optaram por coordenar esforços, por trocar experiências e práticas, por partilhar segredos e amizades, cooperando de forma leal num empenho comum de promoção dos seus vinhos e da sua região, o Douro. Quinta do Vallado, Niepoort, Quinta do Crasto, Quinta Vale D. Maria e Quinta do Vale Meão uniram esforços nesta aventura dos Douro Boys.

Adaptado de: fugas.publico.pt

A seguir, alguns destaques do evento:

Niepoort:
Charme 2007: A idade média das vinhas varia entre 70 e 100 anos. Vermelho rubi translúcido. Nariz fantástico, complexo, notas de frutas vermelhas maduras, cogumelos, terroso e especiarias. Na boca é elegante, fresco, mineral, de acidez viva, taninos sedosos, corpo leve e longa persistência.  


Quinta do Vale Meão:
Porto Vintage 2008: Densa cor rubi púrpura. Aromas potentes e intensos, notas de frutas vermelhas maduras, violetas, chocolate amargo e leve aniz. Boa estrutura, taninos firmes, ótima acidez, final longo e persistente.   


Quinta do Vallado:
Quinta do Vallado Touriga Nacional 2009: Cor púrpura concentrada. Nariz potente, com notas de frutas negras maduras, especiarias, baunilha, chocolate e discreto balsâmico. Na boca apresenta formidável estrutura, taninos marcantes, boa acidez e mineralidade, final longo e persistente.  


Quinta Vale D. Maria:
Quinta Vale D. Maria Douro 2008: Vermelho rubi intenso. Potente e complexo no nariz, com notas florais, de frutas vermelhas, couro e especiarias. Boca elegante e vigorosa, boa concentração, taninos firmes, madeira integrada, ótima acidez e longa persistência.


Quinta do Crasto:
Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2009: Cor rubi púrpura. Aromas de frutas vermelhas, especiarias, chocolate e alcaçuz. Na boca é complexo, elegante, taninos finos, boa acidez, corpo médio e longa persistência.

6 de ago. de 2012

Bogle Vineyards


Recentemente tive a oportunidade de degustar parte da linha dos vinhos da Bogle tradicional vinícola Californiana baseada em Clarksburg e com vinhedos em diversas áreas adjacentes (ver figura).

Vinhedos da Bogle na California

A prova iniciou-se com o delicioso Champagne Tsarine Brut, seguido por dois brancos, dois tintos e um Petite Sirah estilo Porto.




Os vinhos:

Bogle Viognier e Bogle Chardonnay

Bogle Viognier 2008 – R$69: Cor amarelo ouro, límpido. Muito aromático, com notas de maracujá maduro, pêra, flores brancas e leve baunilha. Na boca é complexo, untuoso, com boa acidez e media/longa persistência. Excelente Viognier Californiano!

Bogle Chardonnay 2009 – R$85: Visual amarelo palha, tendendo para o dourado. Nariz intenso, com aromas de baunilha, amanteigado, flores brancas e suave cítrico. Boca vibrante e fresca, madeira bem integrada, acidez correta e longa persistência.


Bogle Merlot e Bogle Phantom

Bogle Merlot 2008 – R$85: Cor rubi púrpura. Aromas finos de frutas negras, cogumelos, chocolate e especiarias. Na boca é sedoso, elegante, taninos domados, acidez salivante, corpo médio e boa persistência.

Bogle Phantom 2007 – R$114: Cor rubi púrpura intensa. Nariz potente, vigoroso, com notas de frutas negras maduras, especiarias, couro e leve tostado. Na boca é intenso, concentrado, taninos firmes, boa acidez e incrível persistência. Vinho altamente gastronômico, par perfeito para carnes, e massas com molhos mais expressivos.


Bogle Petite Sirah Port 2007 – R$109(500ml): Cor rubi intensa. Aromas de frutas vermelhas maduras, uvas passas e chocolate amargo. Apresenta pleno equilíbrio entre doçura, álcool e acidez, com um final de boca complexo e persistente. Delicioso “port-style” californiano que reúne características do Velho e Novo Mundo!












 * Os vinhos da Bogle Vineyards são importados pela Wine Lovers.

3 de ago. de 2012

Sicília Wine Odyssey – Vinhos Surpreendentes



Considerada uma das áreas vinícolas mais antigas da Europa, a Sicília ainda oferece algumas surpresas formidáveis! Em recente degustação realizada no Hotel Unique, pude conferir uma amostra dos excelentes vinhos que estão sendo produzidos por lá.

Confira alguns destaques do evento:

Brancos:

Geraci - Tarucco Colonna IGT 2010: Amarelo palha com reflexos esverdeados. Aromático, fresco, com notas de flores brancas e leve cítrico. Boa estrutura, mineral, e ótima persistência.


Abraxas - Kuddia del Gallo IGT 2010: Corte de 70% Zibibbo e 20% Viogner. Visual amarelo palha. Nariz intenso, floral, com uma deliciosa nota mineral e muito frescor. Boca confirma o nariz, revelando ótima mineralidade e média/longa persistência.


Benanti - Pietramarina Etna Bianco DOC Superiore 2008: 100% Carricante. Produzido a partir de vinhas de 80 anos de idade plantadas a 950 metros de altitude no vulcão. Visual amarelo palha. Aromas de frutas cítricas (limão e tangerina), delicadas notas florais e marcante nota mineral. Na boca exibiu ótima estrutura, cativante acidez, com um toque salino delicioso. Um branco de guarda, que com tempo, segundo o produtor, desenvolve aromas de terpenos e algumas características dos rieslings trocken Alemães. Sem dúvida uma das grandes revelações do evento!


Tintos:

 Em destaque, da esquerda para a direita: Respensa Nero d'Avola DOC Eloro Riserva 2007 (rótulo azul), Rosso del Conte Contea Di Sclafani DOC 2007 e Due Lune IGT Sicilia.


Baglio dei Fenicotteri - Respensa Nero d'Avola DOC Eloro Riserva 2007: 100% Nero d'Avola com certificação orgânica. Vermelho rubi intenso. Aromas complexos de frutas vermelhas, especiarias, café, alcaçuz e chocolate. Na boca é elegante, envolvente, taninos macios, ótima acidez e longa persistência. Um vinho singular, fantástico! Outra grata surpresa do evento. 

Tasca D’Almerita - Rosso del Conte Contea Di Sclafani DOC 2007: Vermelho rubi. Nariz expressivo de frutas vermelhas maduras, especiarias, anis e leve nota terrosa. Na boca é complexo, exibindo ótima acidez, taninos firmes, corpo médio e longa persistência.  

Cellaro - Due Lune IGT Sicilia: As uvas são semi-passificadas. O nome "Due Lune" se justifica porque a Nero d'Avola é colhida em primeiro lugar, aguardando um ciclo lunar para se colher a Nerello Mascalese. Visual vermelho rubi intenso. Aromas vivos, ostentando notas de geléia de frutas vermelhas, especiarias, couro e leve tostado. Excelente estrutura na boca, taninos redondos, encorpado e longa persistência.


Passito di Pantelleria:

Abraxas - Scirafi Passito di Pantelleria DOC: 100% Zibibbo (Moscato di Alessandria). Visual âmbar brilhante. Nariz sublime, com notas de damasco seco, mel, casca de laranja cristalizada e leve amendoado. Na boca é ao mesmo tempo fresco, doce e untuoso, sustentando todas as suas qualidades aromáticas e terminando com fenomenal persistência.